“(...) a memória é historicamente condicionada, mudando de cor e forma de
acordo com o que emerge no momento; de modo que, longe de ser transmitida
pelo modo intemporal da ‘tradição’, ela é progressivamente alterada de
geração em geração. Ela porta a marca da experiência, por maiores mediações
que esta tenha sofrido. Tem estampadas as paixões dominantes de seu tempo.
Como a história, a memória é inerentemente revisionista, e nunca é tão
camaleônica como quando parece permanecer igual”
(SAMUEL, Raphael. Teatro da Memória, 1997, p. 41-45).
acordo com o que emerge no momento; de modo que, longe de ser transmitida
pelo modo intemporal da ‘tradição’, ela é progressivamente alterada de
geração em geração. Ela porta a marca da experiência, por maiores mediações
que esta tenha sofrido. Tem estampadas as paixões dominantes de seu tempo.
Como a história, a memória é inerentemente revisionista, e nunca é tão
camaleônica como quando parece permanecer igual”
(SAMUEL, Raphael. Teatro da Memória, 1997, p. 41-45).