As imagens do passado, por exemplo, são, ao mesmo tempo, o que pensamos hoje sobre ele e o que dele ficou retido na fotografia – um outro modo de pensá-lo novamente. Quando voltamos à fotografia, temos a mesma possibilidade de ver a rua, o lugar, o sitio, nas grandes dimensões que o nosso olhar infantil via.
O passado tem cheiro, forma, textura, sabor, sons, luminosidade, mas de tudo isso construímos uma só imagem, uma fotografia para a eternidade, como forma de transmitir algo de nós, das nossas raízes e da nossa cultura ás gerações futuras.