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S.R.C.

 1º Autocross SRC de Colos - Foi há 15 Anos



Assinalou-se dia 27 do mês de Abril 15 anos passados sobre um dos maiores e mais espectaculares acontecimentos ocorridos na Vila de Colos no ultimo quarto de século. No dia 27 de Abril de 1997 realizou-se o 1º Autocoross/ Rallycross da Vila de Colos, denominado na altura por 1º Autocross Ayrton Senna, em homenagem ao malogrado piloto de fórmula 1 que tinha falecido havia apenas 3 anos e de quem todos nós, organização do evento, admirávamos e idolatrávamos.
A ideia em si não era nova, já se realizavam aqui e ali eventos desta natureza. Por aqueles anos, inícios da década de 90 do século passado, já eram famosos autocrosses na Aldeia das Ermidas, patrocinadas pelo Vinho de Conqueiros e promovidas pelo sempre irreverente e dinâmico Armando, mais conhecido pelo Armando dos Alumínios, sempre ao serviço do Clube Ermidense como forma de angariação de fundos para melhoramentos gerais nas infra-estruturas do clube.
Em Colos, um pequeno grupo constituído por mim próprio, pelo Pedro Guerra, pelo Humberto Gonçalves e pelo Ludjero Loução tínhamos o “bichinho” das corridas, como se costuma dizer, sempre fomos entusiastas dos automóveis e das corridas e íamos muitas vezes assistir aos eventos na Aldeia das Ermidas.
Dai até adquirirmos os nossos próprios carros de corrida foi um passo, e logo uma equipa de 3 carros estava formada e pronta a alinhar nas mais emblemáticas provas dói sul do país, que por essa altura já se tinham multiplicado um pouco por todo o lado, Aljustrel, Rio de Moinhos, Canhestros, Aldeia do Sete, Sines, Alvalade, Ferreira do Alentejo, Portimão, etc, etc,,,,, por todo o lado havia corridas desde género para gáudio de todos em especial dos amantes dos rallyes.
Eu próprio e o Ludjero começamos por adquirir um Renault 9 1.4 GTL, que rapidamente “descascamos” e preparamos com os devido Roll Bar e demais acessórios obrigatórios, mas o meu sonho era correr de VW Golf GTI MK1, e tão rapidamente como iniciamos a inusitada sociedade, assim a desfizemos, ficando o Ludgero com o Renault 9.
Rapidamente adquiri um velhinho VW Golf GTI 1.6 MK1, que a bem da verdade já caia de podre.
Meti mãos à obra, o carro foi descascado e preparado ao pormenor, estávamos em 1996 e as corridas multiplicavam-se, eu não via a hora de me estriar ao volante do meu MK1.
A estreia deu-se em Rio de Moinhos, a 8 de Setembro de 1996, mas o carro ainda estava muito “verde”, faltava-lhe as suspensões e corri com umas suspensões mais altas provenientes de um MK2, é claro que o carro mais parecia um canguru que outra coisa, no final de contas deu para aprender muito e ganhei uma taça de 6º lugar, a primeira de muitas.
Em meados de Outubro ou Novembro de 1996, houve o rally Cidade de Beja, prova já mais a sério e com uma organização na sério, mas eu não tinha carro, estava a aguardar pelas suspensões Bilstein entretanto encomendadas.
Acompanhei o Ludjero no seu Renault 9, mas não sabíamos bem no que se íamos meter, chegamos tarde e a más horas, aquilo tinhas regras próprias e os horários eram para se cumprir, o Renault apenas tinha um banco, o do condutor, não utilizávamos co-piloto em autocross, mas aquele era um rally por troços e por isso a organização fez vista grossa e mandou o Ludgero fazer “condução à vista”.
Feitas as contas foi chegar , descarregar o carro, inscrever e alinhar na grelha de partida, tudo na hora.
A prova era constituída por dois troços de classificação, percorridos 2 vezes, num sentido e noutro.
Inscritos deviam ser mais de 20, seguramente, e o Ludjero com o seu Renault 9 de origem “conduzindo à vista” fez um excelente 6º lugar final para inveja e desagrado de muitos que máquina superiores faltavam-lhes o “Kit de Unhas”.
Em Dezembro de 1997 o meu MK1 estava pronto, suspensões Bilstein grupo N, fantásticas, foram estreadas em Ermidas numa prova de má memória pois chovia e a lama obrigou a um esforço suplementar da caixa de velocidades e diferencial, obrigando mesmo a partir a caixa, literalmente, com os carretos do diferencial a saltarem para fora.
Nada de mais, apenas o trabalho de encontrar outra caixa suplente, o que consegui em Portimão, aliás, nesse dia, para alem da caixa de velocidades, passei pelo Rogil e trouxe um motor, uma caixa, transmissões, apoios, braços, cubos, tirantes, coluna e mais uma imensidão de peças suplentes que me iriam ser de grande utilidade no futuro.
Por esta altura já Humberto Gonçalves, amigo de longa data e entusiasta como nós, pensava em adquirir também o seu próprio carro de competição, e a escolha recaiu num Honda Accord 1.6 de 1981, mas cujo motor se revelou insuficiente para os desafios exigidos.
O carro foi completamente revisto e refeito, e uma nova motorização foi adquirida, proveniente de um Rover 216 GTI acidentado, cujo o motor foi retirado assim como toda a parte eléctrico/electrónica e cujos trabalhos de adaptação estiveram a cargo do sempre prestável e grande amigo António Fontainhas, o nosso Fontainhas.
Em meados de Fevereiro de 1997, numa das nossas tertúlias nocturnas, o Ludjero teve a ideia repentina de atirar para ar: E se fizéssemos um rallye em Colos? E porque não? Na altura pertencíamos à Sociedade Recreativa Colense,, eu e o Pedro, e se a memória não me trai, o Humberto também., o que era meio caminho andado para a realização do evento, com as receitas a reverterem para a colectividade. Das palavras aos actos foi um ápice, embora tivéssemos a forte resistência dos demais membros da direcção e corpos gerentes da SRC, mais conservadores e muito adversos a despesas sem retorno garantido.
É claro que um evento desta natureza tem despesas iniciais, avultadas, mas com a clara certeza de retorno mediático e monetário, haja cabeça, (carolice), vontade e certeza do que se está a fazer.
Os preparativos começaram cerca de 2 meses antes, com a procura do terreno ideal, que foi encontrado a 2 km da Vila, na ponta sul da Herdade da Ferraria, era o sitio ideal, porque estava vedado e apenas tinha um acesso, logo todos tinham de por lá passar, obrigatoriamente. Podíamos assim colocar a bilheteira e tratar dos estacionamentos nos terrenos contíguos
O próximo passo foi realização da pista propriamente dita, porque o terreno apenas não nos servia para nada.
Para isso foi pedido o auxilio da Senhora Presidente da Junta de Freguesia de Colos da Altura, Sra. Felicidade, que foi de uma exemplaridade e simpatia inexcedíveis, tratando de falar com a Câmara Municipal para a cedência de uma máquina Moto niveladora e assim podermos iniciar e acabar a pista de autocross de Colos, trabalhos que ficaram concluídos num final de semana sempre sob as minhas indicações, de salientar aqui o excelente trabalho do maquinista, incansável na boa execução dos trabalhos por mim indicados no terreno, o meu obrigado a ele. Tendo terreno a data escolhida foi 27 de Abril 1997, um Domingo que se esperava soalheiro e concorrido a terras da Ferraria. De seguida precisávamos promover o mais possível o evento, através de publicidade e divulgação, e procurar parceiros comerciais e sponsors que pudessem injectar dinheiro na realização do evento.

Para isso foi delineada uma linha de acção que passava pela realização de cartazes publicitários onde aparecessem, para alem do programa do evento, todos os nossos patrocinadores, dando assim visibilidade e retorno a todos os que em nós acreditaram.
A data estava escolhida, os cartazes delineados, a publicidade procurava-se, e de Colos a Odemira, do Cercal a Beja, conseguimos mais do que esperávamos, preenchendo todo o cartaz e sobrando para outras coisas.
Tivemos a ideia de tentar encontrar um patrocinador da grelha de partida, com direito a bandeiras e tudo, publicidade e visibilidade máxima por um preço superior.
Encontrámo-lo no Novo Stand, empresa recente sediada em Cercal do Alentejo, de compra e venda de automóveis e em franca expansão, que apostava muito na altura em divulgação e publicidade, foi a cereja no topo do bolo.
Firmamos um acordo, num jantar de boa memória, onde eu próprio e o Pedro Gonçalves, juntamente com os responsáveis do Novo Stand, nos comprometíamos a ceder todo o espaço envolvente à pista de autocross para colocação de automóveis novos e usados e a publicidade da grelha de partida, assim como a colocação de bandeiras em todo o espaço da pista, tudo isto por um valor que ultrapassou as centenas de contos na altura ( alguns milhares de euros na moeda actual), para dois “gaiatos” de vinte e poucos não foi assim tão mal
O dia 27 começou mal, chovia, eu nervoso, acusei a pressão e quase que me ia abaixo (acho que fui ainda por alguns momentos), não que a chuva atrapalhasse muito o autocross propriamente dito, mas retirava público e isso retirava receita, a nossa principal preocupação depois do forte investimento.
No final de contas o dia melhorou, os concorrentes apareceram e o publico compareceu em massa, o único senão foi a escassez de pilotos à partida, apenas 16 pilotos repartidos por 3 classes, mas o espectáculo, esse estava assegurado.
A GNR foi devidamente avisada, tínhamos seguro de prova e tudo estava de acordo com a lei da altura, pelo menos que nós soubéssemos
Com o acordo da GNR e sob sua escolta todos os automóveis de competição puderam dar uma volta dentro da localidade, coisa inédita e talvez nunca mais vista por estas bandas, o barulho era infernal, escapes livres, aranhiços, pneus a chiar, derrapagens, tudo o que se possa imaginar numa situação destas, e com o aval e escolta da GNR, façam lá melhor se conseguirem…..

A prova desenrolou-se de maneira normal, apenas uns sacanas de uns algarvios malucos num Nissan Sílvia saíram fora de pista propositadamente assustando os presentes mas rapidamente postos na ordem pela GNR, nada mais a assinalar neste dia excelente, com muito público entusiasta por este tipo de corridas.
Nem vou falar em vencedores ou vencidos, o que interessou mesmo foi ter a uma ideia, desenvolve-la e coloca-la em pratica, executando-a de forma exemplar e angariando uma boa verba monetária para a nossa colectividade, afinal era isso que importava, divertir-nos e ajudar o nosso clube da melhor forma possível.
É claro que isto tudo meteu uma boa, grande, dose de carolice, eu próprio e o Pedro Gonçalves, como responsáveis máximos, do “alto” dos nossos vinte e poucos arriscamos muito, mas mostramos que é possível quando se acredita.
Só para terem uma ideia do trabalho que deu a preparar tudo eu e o Pedro tiramos a semana antes da data apenas para tratar de tudo o que fosse necessário, abdicando dos nossos dias de trabalho em prol do clube, enfim, coisas raras hoje em dia e talvez estranhas à maioria. Outros autocrosses se seguiram, nova data foi marcada para 14 de Setembro de 1997, e esse sim foi um grande sucesso, com mais publico e muitos mais concorrentes, cerca de 70 carros inscritos e muita receita de bilheteira e inscrições e bar, outros tempos, outras vontades, outras deposições.
O ultimo dos autocrosses que se devia ter realizado foi proibido pelas autoridades competentes, Governo Civil e GNR, talvez por excesso de fama e excesso de divulgação, começamos a ser tão bons e a ganhar tanto dinheiro que alguém tinha de nos parar ou ganhar também alguma coisa com isso, optaram pelo encerramento da pista e organização porque de chulos estávamos fartos, mas mesmo assim, sem se realizar, deu lucro
15 anos se passaram, 15 anos mais velhos, 15 anos de sonhos desfeitos, de amarguras, de desilusões e inimizades, 15 anos para pior, 15 anos de regressão onde a única coisa positiva foi a compra da antiga padaria, possível ainda muito devido ás centenas de contos angariados pelos tais autocrosses duvidosos e mais três mil contos angariados numa conversa tida por mim com o vereador da cultura e desporto da altura, outros tempos, outras vontades, memórias perdidas porque a memória do homem será sempre curta.

Obrigado a todos aqueles que comigo percorreram aquela estrada, naquele tempo onde a vida ainda nos parece gloriosa, maravilhosa e divertida e me ajudaram a crescer, sonhar e viver.Ao deixar aqueles tempos para trás, percebo o que fiz do meu caminho, como é bom sentir medo e ter com quem que me encorajar, tendo, a cada momento, mais razões para agradecer a vitória conseguida.
Foi aquela idade inquieta e duvidosa, que não é dia claro e já é alvorecer; entreaberto o botão, entre fechada na rosa, um pouco de menino, um pouco de homem.

Obrigado a todos os que comigo trilharam este capitulo da Sociedade Recreativa Colense e da história da Vila de Colos. A memória é curta mas vive naqueles que a recordam!

Obrigado especial ao Pedro Gonçalves e ao Humberto Gonçalves, que juntamente comigo, sempre acreditaram que as coisas podem ser diferentes quando um homem quer, e querer é poder!
Obrigado
Ondas de choque começam a surgir:

- O fulano fez isso, ohhhh, agarrou uma cadeira e partiu a vitrine sem mais nem menos? Mas porquê? Está louco, é parvo, só pode, ou drogado, aquilo sempre o foi, nunca passa, já em pequeno era levado da breca o sacana não vale nada, é como a familia, não valem a agua que bebem.....
- Mas porque fazer aquilo, nada ao fazia querer, coisas de gente parva , é o que é........
Logo interveem outro mirante, oiçam lá, mas não têm mais nada para falar? Deixem lá o rapaz que ele os seus motivos havia de ter, sejam eles quis forem. E até lhes garanto que não pega em drogas faz mais de 10 anos, pelo menos das ilícitas, porque as outras qualquer medico lhes passa as receitas....e depois admiram-se.
O mundo esta louco, de pernas ao ar, para ter uma porta aberta necessito clientes, e esses fogem como o diabo foge da cruz, embora me conheçam desde pequeno e saibam, que o meu profissionalismo esta acima de qualquer outra coisa.
Provavelmente não sou do tipo de andar a bebericar de café em café, ou cerveja em cerveja, por una graçola ou outra, com um e outro, prática muito apreciada aqui pela terra, ou não tenho um frigorifico cheio de cervejas geladinhas prontas a beber pelo primeiro que aparecer no decorrer do serviço, ou não seja o típico mecânico aldrabão de 5ª categoria que diz que faz e não faz um corno de nada a que se comprometeu.
Talvez seja eu quem ainda consegue dar alguma credibilidade aos mecãnicos da zona, para depois os outros como hienas ficarem com  os melhores restos enquanto os caçadores de retiram para outro lugar a penas a observarem o festim.
Talvez eu esteja farto desta situação, talvez eu esteja subindo o outro nível e passar a denunciar tudo e todos, afinal quem não deve não teme, e a idade permite outros devaneios enocionais, não gostam, prendam-me!
Talvez eu não seja o prototipo imaginado pela maioria, mas muitos conhecem-me e sabem quem sou, honesto, cumpridor, amigo, profissional e dedicado naquilo que faço, mas para quê a dedicação se o retorno não chega nunca, eternamente adiado por falácias e maldicencias , mentiras descaradas para quem quiser ouvir, acerca de mim, da minha casa e dos meus ?
Fazendo um exercíco de memória, não muito longo, não se percebe o porquê de um qualquer cidadão adquirir um bem dispendioso, neste caso um automóvel, e logo depois o colocar numa qualquer oficina de vão de escada à mercê do primeiro fato de macaco que aparecer? É inconcebivel!
Assim, como é inconcebivel que nos dias correntes oficinas que nem esse nome deviam ostentar, desenvolvam o seu trabalho em plena via publica com todos os inconvenientes, contratempos e sujidades várias da resultantes, como se poderá constatatar. em determinadas ruas de Colos.
Pelo contrario, quem tem boas instalações, feitas de raiz para a fim a que se destinam estão ás moscas a sua maior parte do tempo, subaproveitadas e desvalorizadas perdendo-se anos de saber e experiência.
No entanto essas mesmas unidades são muito procuradas pela comunidade estrangeira tanto alemães como ingleses, que vindos de outra cultura sabem dar o devido respeito aos investimentos e deploram o lucro fácil, a adrabisse e a falcratua..
Talvez eu nunca tenha estado ao nível que se quer para terras desde calibre, pequenas e tacanhas, mas sou daqui, sangue da rua,  filho da terra, quase nascido, bem vivido, todos me conhecem e nunca virei as costas a ninguém, quem me conhece sabe , compreende, os motivos, o stress, a angustia por trás de cada acto, não que isso sirva de desculpa, nada desculpa actos como o de hoje, nada, mas que os tenho de fazer tenho, para bem da minha sanidade mental

 

 DAS PALVRAS AOS ACTOS

Neste preciso momento em que tento escrever estas linhas o pior já aconteceu, passei, literalmente, das palavras aos actos na Sociedade Recreativa Colense (SRC). Para quê adiar mais para quê tentar esperar que as coisas mudassem de rumo, para quê tentar esperar como um bom alentejano? Estou cansado de ser a ovelha negra e o bom samaritano, esta na hora de actuar. Haveria mais de 8 meses que não entrava na sede da SRC , deveriam ter passado mais outros tantos, nem precisava, o funcionamento será sempre o mesmo desde que esta direcção e estas pessoas tomaram conta das destinos desta caca quase centenária, os grupos e grupelhos estavam, e estão, instalados sem pedirem nada a ninguém, nem opiniões, nem conselhos, nem nada, é o quero posso e mando na sua plenitude.
 A SRC há muito que se afastou da harmonia amistosa e de amizade que sempre a caracterizou, as caras conhecidas e historicas desapareceram ou foram postas e lado, apenas os novos contam, só eles são donos da verdade agarrados aos seus computadors e telemóveis de ultima geração, não podendo perder as ultimas no facebook da moda., os outros coitados, ficam a olhar e a pensar que modernices serão aquelas?
Por isto tudo lanço um manifesto a todos como eu, indignados, usurpados da sua casa, da sua colectividade, dos seus tempos livres, levantem-se e lutem, façam valer a sua voz, façam ser-se ouvidos, a sua indignação, não se escondam por trás de conversas de bastidores que a nada conduzem.
Gente como esta apenas conhecem a linguagem da violência e será com a violência que seremos ouvidos.
Apelo a todos que paguem as vossas contas e de seguida entreguem os vossos cartões de sócio no balcão, como forma pacifica de protesto, uma colectividade sem sócios não existe
A acção que levei a cabo apenas e só tem a missão de simbolismo contra um estado de coisas lamentável , o  desperdício de dinheiro insustentável e atitudes menos dignas por parte da actual direcção que dos estatutos apenas ouviu vagamente falar.
A força de um povo vê-se ma sua luta, na sua determinação, na sua persistência,  mas tenho duvidas que a força necessária para revitalizar a SRC consiga encontar eco entre os colenses, afinal eles todos, colenses, deixaram fazer o mamarrracho que se transformou a Eira da Lagoua e nada fizeram contra isso.....
A SRC é mais que uma simples colectividade de bairo, de terra é uma escola de homens onde eprendi a amizade, camaradagem, bebidas danças, namoros, miúdas, e muitas , muitas outras coisas, é um património de todos velhos e novos, sem descriminação nem inibição, novo hoje, velho amanhã.

Outras acções serão levadas a cabo até que a SRC seja libertada das amarras devolvida à sua verdadeira vocação, recriar e entreter os colenses nas suas horas vagas.

Viva uma SRC livre sempe !

A Decadência da SRC - Haverá futuro?


O povo português tradicionalmente sempre encarou o associativismo e funcionamento de um qualquer clube ou associação de uma maneira muito pouco participativa, especialmente o associativismo amador e de interior, provinciano e bairrista.
 Eu arrisco-me até a pensar que muitos aplicam a famosa ideia que quem vive nas cidades é que é inteligente e os restantes não o são, mas isso são contas de outro rosário talvez para um próximo postal. Continuando, elegem-se uns “sacrificados” que, ao que tudo indica, amam a causa em questão, sempre com grande apoio inicial, geralmente unânime, e depois eles que façam o que quiserem. Uma lista de direcção de uma qualquer colectividade não pode, não devia, formar-se em “cima do joelho”, com a maioria dos elementos apenas para fazer número, o problema primário começa aqui.
O problema secundário vem depois passados alguns meses, o estado de graça passa e se as coisas não são feitas ao nosso gosto restrito e particular, começam as criticas, primeiro disfarçadas e depois rapidamente evoluindo para as mais descaradas ou inconvenientes.
Tudo isto até novas eleições para depois entregar o poder aos mesmos ou parecidos e recomeçar o ciclo.
É esta a maneira de quem não gosta de assumir responsabilidades e criticar quem tem coragem de o fazer.
Em Colos temos a Sociedade Recreativa Colense (SRC), e tudo isto de aplica, e até podia servir de desculpa ou explicação, mas no caso da SRC a coisa, na minha opinião, é mais grave!
Uma colectividade do género da SRC é dos sócios, todos os outros serão, deveriam ser, considerados forasteiros ou não sócios, e a SRC deve viver dos sócios e para os sócios, nunca contra os sócios, e não devendo nem esquecendo que existe uma coisa que se chama estatutos e que deviam ser seguidos como forma máxima de regulamento interno e forma de funcionamento.
Neste momento a SRC vive mais dos não sócios do que dos sócios efectivos, vive de grupinhos e serve propósitos muito desviados da sua vocação recreativa, desportiva e cultural, sempre, repito, para os sócios, depois sim, vem a restante população e forasteiros.
Chega ao ponto de muitos sócios, antigos e menos antigos, se gabarem não pagarem cotas, como se isso fosse motivo de orgulho, ou chegarem ao ponto de afirmarem que não colocam lá os pés, na sede da SRC, vai para tantos anos, 10, 20, os que sejam, ora isto é uma vergonha e deveria fazer pensar os responsáveis, não como forma imediata de resolução, isso é impossível, mas como tema de agenda de todas as direcções, sejam elas quais forem.
Por exemplo, os critérios de entrada de novos sócios, quais são? Como são tomadas as decisões de aceitação? Toda a gente sabe que existe uma proposta de sócio que é afixada publicamente na vitrina durante um determinado período de tempo e no fim a pessoa é aceite como sócio efectivo.
Neste processo não existe nada que faça pensar os responsáveis? Ou até mesmo os restantes sócios? Aceita-se tudo, é do tipo “o que vier à rede é peixe”, brancos, pretos, estrangeiros, velhos, novos, mestiços, forasteiros, foras da lei, presidiários, etc, etc, etc.., tudo serve para fazer número nos cadernos de sócios, mesmo que depois as cotas fiquem por pagar mas as pessoas fiquem com o estatuto de sócios. Já só falta aceitarem cães e gatos e restantes animais.
Os sócios tradicionalmente frequentadores e participativos da vida da colectividade são e continuam a ser sistemática e progressivamente “afastados” não porque alguém os mande embora, mas porque o fosse de gerações é visível e o ambiente deixa de ser o ideal para que todos se sintam bem e possam conviver.
Assim o divórcio entre sócios e colectividade é real, não é fantasia, e para quem gosta de exercícios temporais e não tem memória curta, como a maioria, basta ver o actual funcionamento da actual SRC e fazer uma comparação com um passado mais ou menos recente ou até mais afastado.
À cerca de dez ou quinze anos atrás ainda era possível ver varias gerações de sócios frequentadores da colectividade na conversa, a jogar cartas, damas, bilhar ou simplesmente a beber alguma coisa, convivendo numa harmonia geracional que apenas a SRC promovia e que era quase um exclusivo, porque tratando-se de um clube privado, dos sócios, todos tinham a sensação de ali pertencerem de alguma forma, aquilo era efectivamente de todos, coisa que no presente desapareceu por completo. Acabou a mística, sim, a SRC tinha mística, sempre teve desde que me lembro, era eu gaiato e por exemplo os dias de projecção de filmes de cinema na parede de fundo da sala principal eram dias mágicos, geralmente uma vez por mês o projeccionista ambulante passava por Colos e a SRC era a sala de projecção.
Podíamos finalmente entrar na SRC, à noite, e ver um filme de verdade, e beber um Sumol no intervalo, e no fim íamos para casa e sonhávamos com mil aventuras de karaté ou cowboys.
Nos fins de semana, tínhamos o futebol, distrital, claro, porque essa coisa da Inatel era para os outros, e novamente a magia voltava, em casa ou fora a equipa do Colos era sempre competitiva, sempre aguerrida, sempre temida, suava a camisola e deixava tudo em campo, mesmo que os jogadores fossem de Sines ou lá de onde fossem, eram os tempos em que os homens ainda os tinham no sitio e jogava-se pelo amor à camisola mais do que tudo.
Eram as deslocações por esse Alentejo, com a equipa, em autocarros e excursões, pois por esses tempos realidade actual de um automóvel por pessoa era uma fantasia.
Era a mística sim senhor, a SRC servia de transição e escola de homens, transição da adolescência para a idade adulta, para a primeira cerveja, a primeira bebedeira, muitas vezes o primeiro beijo num qualquer baile.
Um dos problemas hoje em dia é a transição cada vez mais tardia para a idade adulta, sendo a maioria homens-moços com pouca ou nenhuma responsabilidade, alargando assim o fosso abismal entre gerações e contribuindo para o actual estado de coisas.
Os jovens de hoje, em Colos, ao contrário de antes, é vê-los passar na rua sem entrar, pouco ou nada têm para fazer na SRC, não existe oferta de actividades para os mais jovens, a SRC passou a funcionar apenas como mais um café, para não dizer uma tasca, e nem é dos melhores, até para o simples forasteiro que aparece e entra custa a perceber o que é aquela casa, é um café, mas ao mesmo tempo parece que já foi outra coisa, enfim, deixa lá beber a cervejita que até é mais barata aqui e o resto não importa.

Camaradas, forasteiros só deveriam ter entrada na companhia de sócios e nunca sozinhos e muito menos em frequências continuadas e fazer sala sempre que lhes apetece.
Costuma-se dizer que tudo o que nasce, cresce e desenvolve-se, como uma árvore por exemplo, e floresce ao longo de anos, décadas ou séculos, sempre a crescer, pelo contrario tudo o que não cresce, diminui, estagna e morre, a SRC não foge à regra, já foi melhor, já foi maior, necessita de ser refundada, na forma, no pensar, na atitude, necessita de ideias, pensamentos, actividades.
Existe espaço para crescer fisicamente, a sede necessita de ser ampliada, neste momento somos uma das colectividades mais antigas do concelho mas na mesma proporção somos das mais mal equipadas em termos de infra-estruturas.
A actual crise não pode servir de desculpa para a imobilidade, existem formas de angariar fundos, assim hajam objectivos concretos.
Nunca foi realmente discutido com os sócios o tema de ampliação da sede, ou da realização de uma nova sede, eventualmente, existiram algumas ideias, existiu até um projecto concreto mas megalómano e recentemente um projecto modesto mas realista com fim a aproveitar o espaço do quintal, concorreu-se ao Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Odemira (CMO), mas o projecto não se enquadrava nas regras, e logo se baixou os braços e abandonou-se a ideia, ora assim não, nunca se pode baixar os braços, nunca se pode desistir de lutar, as ideias são possíveis e realizáveis, haja vontade.
O campo de futebol deveria ser outro cavalo de batalha, a SRC não possui um campo de jogos, mais, Colos não possui, neste momento um campo de jogos digno desse nome, é uma vergonha se pensarmos que até o Campo Redondo já possui essa valência, bem, já só falta a SRC ter de ir jogar no Campo Redondo em campo emprestado, era a derradeira vergonha!
Contactos reais para resolver o problema existiram no passado, em meados de 1997 tentou-se comprar o actual terreno do campo de jogos, mas a falta de verbas e intransigência do proprietário impossibilitaram a resolução do problema.
Dessa época até hoje nada foi feito para colmatar a degradação do campo de jogos e balneários, a CMO prometeu um novo campo nos terrenos adquiridos para a Escola Básica Integrada, mas mais uma vez não passaram de promessas eleitorais, neste momento a ideia de construção de um novo campo de futebol é quase uma miragem, dizem os responsáveis camarários que os projectos dessa natureza chegam aos 400.000 euros, e que é impossível de realizar actualmente por evidente falta de verbas. Ficamos a perder, mais uma vez.
A solução será mesmo a aquisição do actual campo de jogos e a realização de uns novos balneários, penso eu que seria a ideia ideal e executável.
Não obstante o futebol será sempre um desporto rei, e devia ser sempre acarinhado e desenvolvido desde as mais tenras idades, por forma a ter equipas de formação e equipas de competição a um nível mediano no futuro.
O futebol actual, na Inatel, é uma vergonha, diga-se de passagem, e a equipa da SRC este ano esta a anos luz das magnificas equipas das décadas de 80 ou até mesmo de algumas equipas de há bem poucos anos atrás, atrevo-me a dizer que esta será a pior época de sempre da SRC no futebol, envergonhando as mais gloriosas equipas que já envergaram esta camisola no passado, apenas o facto de terem “descansado” alguns anos desculpa de alguma forma a vergonhosa falta de resultados e o ultimo lugar na tabela classificativa, mas têm um mérito, utilizam a “prata da casa”, jogadores de Colos, da terra, e esse deve ser o espírito sempre, primeiro nós, sempre.
Outras modalidades deveriam ser acarinhadas e desenvolvidas, desportivas e recreativas, estou a lembrar-me do atletismo, do futsal, do tiro ao alvo, bilhar, setas, cartas, etc, etc, como forma de oferta ao sócios, de cultura e ocupação de tempos livres, ao fim ao cabo a verdadeira origem e vocação da SRC.

Ultimamente outras questões de têm levantado, parece que todos os dias existe alguma coisa nova a relatar na SRC, sempre para pior, porque melhoras não dão sinais de existirem, é assim como uma antevisão do governo central, que apenas sabe dar noticias e comunicados ruins, de novo nada de bom.

Há dias uma altercação dentro das instalações ao que parece fez andar tudo numa roda viva, uns a cavalo noutros sem se saber bem quem tem razão ou não, o que até era o que menos interessava, o problema é a forma crescente como estas situações vêem sendo tratadas pelos órgãos directivos.
Por qualquer situação já uns quantos membros dos grupelhos do costume caem em cima do suposto meliante e o agarram de forma agressiva sem mais demoras ou previas conversas.
O mais grave depois é que se castiga os supostos prevaricadores e os outros ficam incólumes, como se nada fosse
Desta vez o maior problema foi terem sido os próprios membros da direcção, presidente incluído, a saltarem em cima do pobre desgraçado, nada de mais, alguns até estão a pedi-las, mas um qualquer membro da direcção ou órgãos sociais não pode saltar assim para cima de um qualquer sócio, a coberto da razão ou não.
Existe uma coisa que se chama estatutos e são o regulamento interno da SRC, e se alguns dos senhores membros da direcção e restantes sócios nunca os leram, aconselho uma leitura para ficarem bem elucidados de que a SRC não é um qualquer café de esquina, e todos os actos têm consequências, todos os sócios têm deveres e regalias.
Culpados são também a direcção, esta e as anteriores, por cada sócio novo devia haver mais critérios de escolha e mais selecção, e por todos aceites deveria ser entregue uma cópia dos estatutos, evitava algumas coisas ou deixavam de ter desculpa outras.
É caricato, para não dizer pior, que o presidente da colectividade, envolvido em cenas de pugilato dentro das instalações, venha depois aparecer com uns castigo para ele próprio quando os estatutos dizem isto:

art.º 28 dos estatutos da SRC : " Só a assembleia geral tem poderes para aplicar sanções a membros dos corpos sócias … " 
Depois diz o art. 35 , nº 1 alínea a : " Perdem o mandato os membros dos corpos gerentes que abandonem o lugar , peçam a demissão ou aqueles a quem forem aplicadas as seguintes sanções : a) Suspensão até três meses " 
Perante isto a actual direcção não tem condições para continuar em funções e se tivessem juízo e vergonha já se tinham demitido.

Outra questão, no mínimo esquisita, dentro da SRC, é o aparecimento a esta parte de vários cornos pendurados nos mais variados sítios do interior da sede da colectividade.
Ora considerando eu ser talvez uma falta de respeito para alguns dos sócios frequentadores, entendam eles como quiserem, e como não sou pessoa de deixar as coisas a meio, proponho a compra da colecção do presidente da Associação dos Homens Mal Amados do Ceará, Brasil José Adauto Caetano, 63 anos, decidiu vender a sua colecção de chifres. «São 70 peças e acompanham três mil livrinhos sobre todos os tipos de corno. Tem troféu de chifre e cabide de chifre», enumera, citado pelo portal de notícias..
O coleccionador de cornos só vende a colecção na íntegra e não está interessado em compradores para peças individuais. Está a pedir cerca de 6230 euros por toda a colecção.
«A primeira e única colecção de chifres do mundo é a minha», relembra com orgulho, acrescentando que resolveu vender porque «dá muito trabalho a limpar».
«Se for para um corno, melhor ainda, porque já faz parte da família», sublinhou.
Associação dos Homens Mal Amados do Ceará foi criada para lutar contra a agressão às mulheres. Tem 10 mil associados, orgulhosos da condição. José Adauto Caetano é um deles: «Não tenho como deixar de ser corno nunca».
Senhores responsáveis pelos ditos enfeites, o que estão a esperar para agarrar tão feliz oportunidade de fazer crescer a colecção já de si tão exuberante para quem visita a nossa sede

Viva a Sociedade Recreativa Colense

 

SRC - 3º Passeio Colos TT 2011 - Rescaldo

Realizou-se no passado dia 13 de Novembro a 3ª edição do Passeio todo o terreno conhecido por Colos TT.
Mais uma vez organizado pela SRC (Sociedade Recreativa Colense) a edição de 2011 esteve longe do sucesso alcançado nas edições anteriores.
Dentro da minha opinião estritamente pessoal e na condição única de participante no passeio, e mesmo correndo o risco de ser mal interpretado (eu, normalmente, sou sempre mal interpretado), vou tentar fazer aqui um rescaldo do passeio e explicar, repito, na minha opinião, o que correu mal e podia ter corrido melhor:

Planeamento e execução:
Começo pelo antes, ou seja, o pensamento e planeamento do passeio não existiu, ou se existiu foi mal planeado e mal pensado. Cada edição deve ser pensada e planeada com alguns meses de antecedência, o percurso deve ser planeado e posteriormente estudado, com verificações e passagens no terreno, ao vivo, não basta apenas fazer um percurso virtual no Google Earth, anuncia-lo no facebook e discuti-lo ao balcão da Sociedade entre uma cerveja e outra, assim só a coisa não funciona, os computadores e a tecnologia ajudam bastante hoje em dia, são ferramentas importantes, mas não se podem sobrepor à realização efectiva das coisas.
Nas edições anteriores os percursos escolhidos e pensados, e as devidas alternativas, começaram a ser vistos e revistos cerca de mês e meio antes da data do passeio, quer de mota quer de jipe, para decidir o percurso final e para evitar problemas de última hora.
Este ano nada disso foi feito, ao que parece o percurso não foi revisto e depois o ter percorrido no passeio a sensação que dá é que foi sendo escolhido na mesma altura das marcações, sem qualquer planeamento e ao sabor do vento e da cabeça de cada um, sendo inexplicáveis algumas voltas e voltinhas sem nexo nem sentido, alguns estradões muito percorridos por transito local que, para além de serem perigosos, eram também um inferno de pó.
Cartazes e propaganda: 
Os cartazes de divulgação do passeio servem, ou deveriam servir, dois propósitos: divulgar o passeio e angariar verbas extras com a venda de publicidade.
A divulgação, essa ficou muito comprometida pelo facto de os cartazes apenas terem ficado prontos e entregues cerca de cinco dias antes da realização do evento, impossibilitando qualquer divulgação mais aprofundada e abrangente e condicionando até a adesão de mais participantes.
Como é óbvio a publicidade fica altamente comprometida com este facto, os cartazes não foram espalhados com o devido tempo e com uma abrangência muito limitada, defraudando assim todas as pessoas e casas comerciais que tinham comprado espaço de publicidade nos cartazes.
Já nos anos anteriores esta questão dos cartazes foi um problema persistente, sempre chegaram atrasados e a más horas, não compreendendo eu ainda bem onde está o problema, mas dá que pensar!
Percurso e extensão: 
Sendo um passeio conhecido nas edições anteriores, entre outras coisas, pela extensão do seu percurso, cerca de 120 quilómetros, do agrado de todos e muito superior aos passeiozinhos que por ai existem, um dos maiores problemas deste ano foi a redução da extensão no percurso, segundo a organização o percurso teve de ser reduzido em 30Km devido à proibição de passagem na zona da Ribeira do Torgal, e com isso impossibilitando a ida a Odemira, e a informação apenas foi comunicada à SRC quinta feira dia 10 de Novembro, três dias antes da data do passeio, até aqui tudo bem, sendo este um passeio legalizado e devidamente autorizado por todas as autoridades competentes, é normal que surjam problemas deste tipo em zonas ambientalmente sensíveis, o que já não foi normal é a completa imobilidade da organização para lidar com o problema e encontrar soluções alternativas para compensar os quilómetros perdidos, o que na minha opinião tinha sido simples de resolver se as alternativas estivessem devidamente estudadas.
Os percursos pensados devem ter sempre alternativas e complementos, apêndices importantes para qualquer eventualidade como a que se verificou e que amputou 30Km ao percurso original do passeio.
Com isto o passeio principiou pelas 10 horas e acabou pelas 13 horas, com uma imobilização para reforço nos Ameixiais onde a paragem durou cerca de 1:30 horas, contas feitas o real tempo a andar foi reduzidíssimo como se pode facilmente calcular.
O resultado disto tudo foi um descontentamento geral entre os participantes das motos e quads, o que se compreende quando existem pessoas que vêem de Lisboa ou Portimão, por exemplo, na expectativa de fazerem um passeio de grande extensão e depois verificam que afinal vieram para uma “voltinha”.
Podem perguntar: Mas afinal qual é a grande diferença disto tudo em relação ao ano passado?
Eu explico: Nas edições anteriores o tempo foi mais preenchido, a sensação de um dia passado no passeio era mais efectiva, porque? Porque o passeio iniciava mais cedo e terminava mais tarde, tinha duas fases distintas, várias paragens para reagrupamento pelo meio e duas paragens efectivas, Odemira e Ameixiais, de forma a chegar a Colos sempre a meio da tarde dando uma plena satisfação a todos os concorrentes, na edição deste ano não houve paragens para reagrupamento e a única paragem, nos Ameixiais, foi insuficiente para ocupar o tempo.
Não se compreende porque é que não se percorreram mais trilhos na zona da Sra. das Neves, por exemplo, dentro da freguesia e local de excelência para a prática do TT e onde se poderiam ter ido buscar, pelo menos, metade dos quilómetros perdidos antes, o dia de marcações deveria ter servido para isto tudo, mas nota-se bem que a execução e escolha do percurso este ano foi efectuada “em cima do joelho”.
O alto das neves deveria também ter servido para efectuar uma paragem e mostrar uma das melhores paisagens da freguesia e do concelho, aproveitando para reagrupar e preencher tempo.
Abastecimentos: 
Outro dos problemas em não ir a Odemira era o reabastecimento de combustível, mas afinal esse era apenas um problema fictício, a totalidade do percurso não exigia, para a maior parte das motas, um depósito bastava, afinal o passeio resumiu-se a uma “voltinha”, mas antes ninguém sabia disso sem ser a organização, e por isso a informação que foi passada a todos era que cada concorrente tinha de enviar gasolina extra num dos carros da organização para assim assegurarem o reabastecimento das suas motas.
Ora isto é um absurdo, para alem de nem ser necessário para a maioria das motas, como eu já referi, a informação foi apenas divulgada na hora das inscrições, lançando o pânico entre alguns participantes que foram apanhados completamente desprevenidos. Mais uma situação evitável que tinha sido também resolvida com a manutenção da totalidade da extensão inicial do passeio.
Tudo isto deu um mau aspecto de amadorismo e má organização que deveria e podia ser simplesmente evitado.
Preço e ofertas: 
Mas as surpresas não se ficaram por aqui, desenganem-se aqueles que pensam que estas são apenas excepções e azares que confirmam a regra, não, a organização deste ano resolveu ir mais longe ao oferecer menos por mais, ou seja, ao invés das outras duas edições onde as inscrições sempre tiveram um custo de 15,00 euros, este ano a novidade foi a de aumentar para 20,00 euros.
Esta é mais uma medida importante e gravosa e uma machadada no bom nome do passeio, porque mexe na carteira dos participantes.
Um exemplo: a mim que sou da terra o passeio ficou-me num custo total de quarenta euros, sendo vinte euros para a inscrição, e mais vinte euros para gasolina, e destes vinte, dez euros foram desnecessários, porque um depósito apenas dava para fazer a “voltinha”.
Imagine-se agora alguém que vem de longe, como os participantes que vieram de Lisboa ou do Algarve, o sentimento final foi de muita frustração.
O problema em si não é o valor em causa, mas sim o que é oferecido e proporcionado por esse valor ao participante, vinte euros não teria sido um valor elevado se o pacote oferecido tivesse sido idêntico ás edições anteriores, temos de reconhecer que vinte euros por uma “voltinha” de 70Km, uma T-Shirt e alguma coisa para comer é um preço considerado elevado para a maioria, a manutenção do anterior valor de 15,00 euros teria sido a medida mais acertada.
Até os autocolantes com os números de cada concorrente foram suprimidos este ano, e para quem pensa que os autocolantes servem unicamente para colar nas viaturas, motas e jipes, desenganem-se de novo, existe muita gente que os colecciona e o pessoal dos jipes gosta de os colocar e manter nos jipes muito para além dos passeios, sendo a prova e recordação dos percursos efectuados e de dias bem passados.
O passeio dos Jipes: 
Quanto aos Jipes pouco tenho a dizer, sempre pensei que os Jipes não deveriam fazer parte do passeio, não tenho nada contra os Jipes, pelo contrário, mas penso e defendo que são coisas diferentes, ou se faz um passeio para motas ou se faz um passeio para Jipes, ou então faz-se dois passeios simultâneos mas separados, porque esta ideia de fazer o percurso igual para Jipes e Motos esta provado que está errada e longe de dar bons frutos.
Juntar Jipes e Motos no mesmo passeio e em percurso igual é errado.
Conclusão:
A sensação que deu, para quem conhece a organização e funcionamento da SRC com esta actual direcção, foi que o passeio era para despachar e andar, porque de tarde, pelas 15:00 horas, tinham o compromisso de um jogo de futebol do campeonato a realizar em Luzianes-Gare.
Compreendo o problema, mas devidamente organizadas as coisas, e com um bocadinho de boa vontade e sacrifício, a SRC tinha, ou devia ter, pessoal para conseguir leva a cabo os dois compromissos sem problemas de maior.
O passeio de Colos, embora conte apenas com três edições, tomou uma grande notoriedade e fama da primeira para a segunda edição, e a segunda edição confirmou tudo o que os participantes esperavam, enquanto este ano as expectativas criadas defraudaram tudo e todos, transformando esta edição num vulgar passeiozinho igual a tantos que por ai proliferam, desperdiçando assim a organização uma oportunidade para cimentar a fama e excelência que este passeio tinha adquirido em apenas dois anos, ao ponto de ser apelidado como um dos melhores passeios a sul do Tejo.
Espero muito sinceramente que não tenham prejudicado irreparavelmente as futuras edições do passeio, e que entendam as minhas criticas como criticas construtivas, para que no próximo ano o passeio volte a ter o encanto e mística alcançadas nas edições anteriores e que tanta gente trouxe à nossa terra.

Pela minha parte, estou completamente à vontade para falar e escrever, fiz com muito orgulho parte da organização das anteriores edições, sempre com bons resultados, e a opção de não fazer parte da organização este ano foi inteiramente minha, penso que depois de dois bons anos de lançamento e desenvolvimento da ideia de passeio TT em Colos, e porque não sou dono de nada nem tão pouco gosto ou quero sobrepor-me à direcção da SRC, cabe a outros tomar a responsabilidade e a acção, desenvolver ideias próprias, fazer acontecer, mas tentando sempre que aconteça melhor, com mais qualidade e mais excelência, coisa que este ano não, manifestamente, não aconteceu.

Até para o próximo ano no Colos TT 2012

SRC - 3º Passeio Colos TT 2011

SRC - 1º Passeio Equestre

Os cavalos regressaram a Colos alguns anos depois de termos visto por cá as carvalhadas.
Inserido no programa da Feira de Junho em Colos, a SRC organizou um passeio equestre no dia 25 de Junho no qual estiveram presentes vários cavaleiros e entusiastas.
Com a concentração inicialmente prevista para as 9:30 junto ao Campo de Futebol, cedo começaram a aparecer os primeiros participantes e suas montadas embora alguns tenham deixado para bem mais tarde a sua comparência atrasando um pouco o inicio do passeio naquele dia de muito calor.
Sempre muito bem dispostos, esta malta dos cavalos semeia a boa disposição por onde passa, pese embora o facto de nunca se lhes deixar acabar as cervejas.
O passeio inicio em direcção á Ferraria, passando pelo Pego do Seixo, Tisnada, Monte Novo e retornando a Colos para o repasto e convívio.
A meio uma paragem na Tisnada para descanso e abastecimento de água e cervejas,especialmente cervejas, este pessoal dos cavalos bebe que se farta...

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Sociedade Recreativa Colense na Feira S.João 2011

A SRC teve á sua disposição, no recinto, um espaço amplo para exploração no decorrer da Feira, bar e restaurante, numa clara abertura da organização à colectividade.
De salientar a nobre posição do presidente da SRC, quando foi inicialmente convidado para o certame, invocou a data como sendo a da realização do arraial dos escuteiros, apenas aceitando o desafio quando os responsáveis pelos escuteiros declinaram a possibilidade de comparência com as mesmas competências.
A SRC tomou assim em mãos a tarefa de providenciar comida e bebida aos visitantes da feira, sócios, amigos e conhecidos, e em boa a hora o fez porque, para além de ser uma óptima oportunidade de negócio para a SRC, deu visibilidade à colectividade.
Durante os dois dias de feira muita foi a cerveja que correu e muitos foram os frangos assados, febras e bifanas consumidas, estiveram unidos todos os elementos da colectividade, uma boa entreajuda permitiu que tudo estivesse perfeito.
Os frangos estavam perfeitos, grande tempero, as bifanas deviam ter sido alvo de uma melhor escolha da carne, mas a apresentação dos frangos para refeição em menu e a forma como eram servidos foi perfeita.
Nas hostes da SRC também se pode começar a pensar na edição 2012 da feira, fazendo um balanço e rectificando alguns erros para tentar manter o mesmo nível desta edição, situações como a área ocupada e a quantidade de mesas e cadeiras precisam ser revistas para melhor, assim como pensar em novas formas de agradar aos sócios da colectividade, seria bom pensar em alguns benefícios para os sócios da SRC, porque se as houve eu não dei por elas, como por exemplo a criação de tabelas de preços mais reduzidos para os sócios com cotas em dia, ser sócio da SRC tem de começar a ser sinónimo de benefícios efectivos e não apenas em teoria, afinal aquilo é uma colectividade por alguma razão.
Deveriam também ter também em atenção a diversidade de oferta de bebidas frescas, nos tempos que correm a oferta de apenas cerveja, águas e colas não é suficiente, notou-se a falta de vinho da região, sempre apreciado por um determinado tipo de publico, penso que uma arca congeladora para albergar outro tipo de bebidas vai diversificar a oferta e não dá assim tanto trabalho, nem só de cerveja e água vive o homem.
Uma última palavra para as meninas da SRC, estiveram sempre muito bem e deram outro colorido ao espaço, só é pena que as tão faladas fardas uniformizadas para todas ainda não tenham aparecido, ficamos á espera em futuras actividades.

Viva a Sociedade Recreativa Colense


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