Em Portugal, por todo o lado, é muito comum utilizar-se a expressão popular "... é como as obras de Santa Engrácia" para designar qualquer tarefa que depois de iniciada, não tem fim à vista.
Assim começa a população de Colos a falar para se referirem ás obras na Eira da Lago.
Costuma-se também dizer, popularmente, que "...o que nasce torto nunca mais se endireita", e como tal já são muitas as histórias em redor desta estranha obra, desde a aprovação de um projecto mal concebido e que em nada beneficia o espaço para onde foi projectado, passando pela indignação dos residentes das ruas inferiores adjacentes ao largo da Eira que viram crescer, de um dia para o outro, paredes duas ou três vezes mais altas que a altura das suas residências, ficando literalmente virados para o betão, passando também pelo bloqueio total das ruas que directamente davam acesso à Escola EB 3+2, deixando apenas uma rua como acesso directo, já ela bastante mal tratada e mal projectada e agora também prejudicada pelas obras de urbanização do terreno contiguo, e finalmente, acontecendo o impensável, com um dos muros de betão já entretanto construídos, a colapsar e cair totalmente deixando no ar e a nu a má qualidade de construção, é caso para perguntar: se agora é assim como será de futuro?