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sexta-feira, 4 de março de 2016

Uma questão de sanidade mental

Já me disseram que não é simples definir a minha personalidade, talvez porque não a tenho definida, um dia sou uma coisa, e no outro sou outra totalmente diferente, especialmente no que toca ao humor. Vivo num constante desequilíbrio que tento equilibrar, como uma desorganização organizada. Existem dias que até me consigo sentir como uma pessoa normal, e comportar-me de forma normal, como as pessoas ditas "normais", mas existem outros dias que me sinto, ou fazem sentir, uma como uma merda, um ser desprezível. Tudo depende da forma como consigo ou não aceitar e encaixar a loucura de viver num sitio formado por invejosos, imbecis, hipócritas, insensíveis e violentos, quer por actos ou palavras, tudo isto é a sociedade que integro mas que abomino, dado que são, raríssimos, os que conseguem ver o óbvio.
Quase todos são como ovelhas, seguem em rebanho, mas sem terem o cuidado de ver quem lidera o rebanho ou se quem realmente lidera tem capacidade para isso.
E a bicheza (ovelhas) vão atrás, por preguiça mental e idiotice crónica e progressiva, até podem pensar que não está bem, ver que não está bem, mas não se unem para tentar mudar alguma coisa ou para tentar tomar o comando e formar um sistema social local diferente, onde todos vivam, mas ninguém comande a vontade de ninguém, onde cada um seja dono de si mesmo, mas onde se respeite a individualidade para que cada um tenha o seu próprio bem estar, o que por conseguinte, levará ao bem estar colectivo.
Posto isto, e como existem males que já vêm de longa data, ainda eu não sabia escrever umas linhas decentes e que toda a gente entendesse, comecei agora a ver, com esta idade, que uma certa demência poderia matar-me, se eu começasse as lamber botas e a lavar os mal-cheirosos cus daquelas pessoas que se movimentam nos meios políticos e em determinados meios sociais do sitio onde estou inserido e onde vivo.
Manter-me informado localmente já não me atraí como antes, saber o que se passa na minha terra tornou-se uma espécie de tortura mental que bem dispenso, informar-me do que se passa na minha terra é triste, deplorável, deprimente e pode dar-me convulsões nervosas desnecessárias.
Reina o mais do mesmo, o que na pratica é um obstáculo ás (poucas) forças progressistas ou inovadoras ainda existentes. Reina um conservadorismo que não é mais que um liberalismo travestido, e que falseia sem vergonha nem pudor alguma ideia de futuro solidário ou justiça independente. Reina uma ideologia libertina de base capitalista, de elitismo e individualismo que destrói os mais fracos a uma velocidade assustadora.
Ler ou ouvir as desgraças ou benesses da terra é algo que me vem encontrar apático, mas abatido, e me deixa sem vontade de lutar mais, porque a maldade venceu a dignidade do ser, prevalece a falta de escrúpulos, de sentimentos e de justiça, ou seja, perdeu-se a vergonha em toda a linha.
Ouvir ou ver actuar, ou as duas coisas, um politico local que ocupa o cargo pelo voto da ignorância, pelo recurso corporativista e pelo dom da palavra, rica em retórica mas pobre, muito pobre, em sentimento, é asqueroso e revoltante.
Passei alguns anos da minha vida pensando que o futuro seria bom, seria melhor do que o que conhecia na altura que o pensava, mas a realidade é bem diferente dos meus sonhos de criança e adolescente, os homens são uma farsa e a moralidade não existe, a corrupção instalou-se a um nível nunca visto ou imaginado.
Mas como eu já mais que uma vez referi e escrevi, a corrupção não existe apenas ao nível monetário ou material, essa é a corrupção básica, a corrupção existe a outros níveis mais elaborados e coexiste com a chantagem psicológica e emocional, com o medo e com a coacção mental, assim como existe, descaradamente, nas relações de "amizade", e nos meios pequenos, como aquele onde estou inserido, só não percebe quem não quer, basta observar as instituições e as pessoas, e a partir dai as relações de cumplicidade que se adquirem sem razão aparente, os favores e as falsas obrigações, é tudo uma teia que se cria, cresce e se desenvolve favorecendo uns e prejudicando outros.
Tudo isto instalado na minha cabeça, assusta-me e dá-me sinais que preciso parar de pensar, porque sou insignificante e impotente perante ao que assisto diariamente e perante as imbecilidade com que tenho de conviver, e que se tento lutar contra alguma coisa ou contra alguém, sinto que posso estar a caminhar, precocemente, para a demência total e incurável.
Não aguento mais tolerar o que assisto diariamente, nem assimilar o que vejo ou ouço, sem que os nervos me dominem de maneira assustadora. Tenho medo de perder de vez a razão e deixar de responder por mim.
Os poderes instalados e as pessoas que se perpetuam nesses mesmos poderes já contaminaram, dominaram e coagiram os cérebros do rebanho que dominam.
Assim sendo, penso que é uma questão de lucidez para a minha sobrevivência mental o meu afastamento total dos problemas e situações que minha insignificância não me permitem, nem permitirão, jamais resolver.
Passem bem

sábado, 26 de dezembro de 2015

Há dias assim



 Fervo em pouca água, como se costuma dizer, especialmente no meu trabalho, mas não só, pessoalmente, no trato directo posso ser uma excelente pessoa, ou a pior das companhias, sinto e penso que não estou para aturar tanta merda, tanta injustiça e falsidade, hipocrisias, traições ou "chico espertismos" à moda portuguesa. Eu sei lá se estou vivo amanhã, ou depois, ou no próximo ano? Provavelmente nem chego aos 50, estou-me a cagar para aturar certas coisas que para mim já não me fazem sentido e desato a disparar em todos os sentidos, atingindo quem se meter a jeito.
Dizem que sou radical, apelidam-me de tudo e mais alguma coisa, criaram-me uma reputação que não corresponde à realidade com reais intenções de me prejudicarem pessoal e profissionalmente, e com alguns resultados positivos, desgastantes e cansativos, custa ser um resistente por tanto tempo, já cai e me levantei dezenas de vezes, para desgraça de alguns palhaços que apenas gostam de ver bonecos de graça, sou constantemente descriminado porquê? Por ser alcoólico? Se querem mesmo falar disso, assumam-se, tenham colhões e assumam-se, porque na terra existem muitos mais, encapotados e escondidos, com medo da vergonha ou da discriminação, isso é uma treta, porque na verdade toda a gente sabe quem são, mas o eterno "oficial" serei sempre eu, uma espécie de bode expiatório, devo dizer que começo a ficar um bocado farto disso também! Esta coisa de uns serem filhos da mãe e outros filhos da puta tem de acabar.
Por ser psicologicamente e emocionalmente instável ou desequilibrado? O que é que isso interfere com a minha capacidade mental ou profissional? Na minha profissão para me chegarem aos calcanhares em ternos de honestidade profissional e integridade, ainda têm de gatinhar um bocado, mas só isso já explica muita coisa.
A corrupção não existe apenas ao nível monetário ou material, essa é a corrupção básica, a corrupção existe a outros níveis mais elaborados e coexiste com a chantagem psicológica e emocional, com o medo e com a coacção mental, assim como existe, descaradamente, nas relações de "amizade", e nos meios pequenos, como aquele onde estou inserido, só não percebe quem não quer, basta observar as instituições e as pessoas, e a partir dai as relações de cumplicidade que se adquirem sem razão aparente, os favores e as falsas obrigações, é tudo uma teia que se cria, cresce e se desenvolve favorecendo uns e prejudicando outros.
Um dia, se eu começar a falar ou a escrever, vai tudo no caralho, como se costuma dizer, porque eu trabalho nisto desde os 14 anos e já vi muita coisa, sei muita coisa e sei como é que isto funciona, e como tenho a tal "carta de maluco" começo a pensar que vai chegar o dia que posso dizer tudo, como os loucos, com a diferença que a minha loucura, se calhar, vai incomodar muita gente.
Passem bem e não me fodam a cabeça!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Foto aérea de Colos

Foto aérea de Colos, numa perspectiva ainda não vista, com a ajuda dos Drones podem-se agora fazer fotos que antes eram (quase) impossíveis!
Obrigado Pedro Parrinha

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Realidade cultural local, ou a falta dela!


A valorização e protecção do património etnográfico e rural, bem como o conhecimento das coisas do passado devia ser encarado como algo indispensável para a auto-estima de qualquer população autóctone e devia ser também motivo de orgulho. Tornar essas coisas do passado, o chamado património, que muitos falam mas poucos sabem o que é, conhecido e acessível ás próprias populações locais, assim como aos visitantes e turistas, devia ser prioridade das instituições oficiais em articulação com os proprietários privados detentores desse mesmo património.
Estive recentemente em alguns lugares muito interessantes onde tive contacto com projectos simples, mas bem elaborados e concretizados de protecção do património colectivo desses mesmo locais, e que reavivou algumas interrogações na minha cabeça acerca da actual realidade cultural local da freguesia de Colos e do concelho de Odemira, ou, neste caso, para a falta dela.
Visitei o Museu do Trabalho Rural na Abela, o Museu da Ruralidade em Entradas e o Museu da Farinha, em S. Domingos, e se conhecerem as localidades que referi, a comparação com Colos torna-se evidente, são sítios pequenos, rurais, interiores e com pouca população.
Colos tem memória, tem passado e história, e tem algum património, estou a recordar-me de uma exposição que se fez no casão da junta de freguesia há alguns anos atrás, onde se conseguiu reunir rapidamente e quase a titulo de brincadeira, algumas peças bastante interessantes, de entre fotografias, peças agrícolas antigas, rendas, máquinas e utensílios, apareceu de tudo um pouco.
Recordo também que Colos tem potencialidades ao nível da arqueologia industrial através da conservação e valorização do antigo Lagar de Azeite da família Carlos Júlio, que encerrou a laboração há alguns anos atrás mas que mentem intactas todas as máquinas e processos de trabalho de um lagar antigo. Este lagar de azeite, agora em mãos privadas, podia muito bem ser um pólo cultural na freguesia de Colos, se as suas instalações fossem restauradas e convertido num futuro museu do azeite, por exemplo. O actual proprietário tem mantido tudo intacto como estava na altura da sua paragem, o lagar esta completo, e tem disponibilidade para entrar em acordos, falta apenas a vontade politica de um município que parece não ter qualquer sensibilidade cultural, basta ver que o concelho de Odemira é um município sem museus, nem municipais, nem locais, nada, é um deserto no que à conservação do património diz respeito. Provavelmente porque a cultura não dá votos!
Penso que antes que tudo se perca irremediavelmente, deveríamos salvar pela conservação, pela imagem e pela descrição o que ainda nos resta da astuta laboriosidade regional alentejana!

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Torneio de Futebol de 5 edição 2015


Gerações - Mulheres no caminho do trabalho, anos 50

Esta foto, gentilmente partilhada no Grupo Colos do Facebook por Maria Vitória Vera Jorge, mostra-nos um grupo de mulheres de Colos na sua ida para o trabalho.
Segundo as informações que disponho, a foto, provavelmente situada nos anos 50 do século XX, terá sido tirada por Fernando Maia Júlio, o local ainda está por apurar e a identificação das intervenientes será esta:
Da esquerda para a direita: Maria Marques, M. Emília Vera, Maria Amália Cebola, Maria de Deus Picota, Otlia André, Inacia André, Herminia Páscoa ,Maria Cleta e Maria Luísa Alegre.
Não tendo certeza das identificações agradeço qualquer contribuição para a correcta descrição.
Obrigado.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Feira de Colos - Edição 2015 - Rescaldo e análise, por Pedro Gonçalves

Este ano só fui à feira 4 dias, gostei e quero voltar mais uns bons anos.
Lamentavelmente deixaram cair a fogueira, já tinha havido tentativas mas não passou disso e a magana resistiu, esperemos que volte para 2016.
Cinco anos de feira, alguns por dentro, outros como mero freguês, já me permitem olhar para a feira com algum distanciamento e sem a paixão assolapada do momento.
Se vamos falar de feira, a feira não são 3 dias e muito menos uma noite de música. Nem a Colos XXI devia ser só a Associação da Feira, mas como alguns não olvidam, estas coisas não se fazem sem pessoas e não me parece que entre os corpos gerentes da Colos XXI haja o empenho suficiente para que a coisa funcione melhor e a contento de uma grande maioria. Porque, tirem o cavalinho da chuva, nunca vai ser ao agrado de todos, jamais como dizia o outro.
Acho que não é novidade para ninguém que a feira continua a ser organizada demasiado tarde. A divulgação é o que é, algo do mais arcaico que se faz por esse Alentejo fora. Felizmente que este ano a feira já contou com uma maior divulgação por parte do município e da comunicação social regional. Neste campo da comunicação houve algum avanço, embora eu continue a não perceber porque não tem a feira uma imagem de comunicação única. Quer dizer, até percebo, lá estão outra vez as coisas feitas em cima do joelho.
Para quem como eu, no ano passado, dizia que a feira na parte das exposições tinha regredido 3 anos, gostei do que vi este ano e acredito que está no bom caminho para um grande salto qualitativo. Gostei também da parte do gado onde se nota que prevalece a qualidade .
Pena a recorrente questão do calor que acredito afugente muitos expositores, mas de uma forma ou de outra terá que ser resolvida. De notar que na tenda dos expositores estavam presentes a Delegação de Colos da Cruz Vermelha e a Sociedade Recreativa Colense, ambas a cumprir na perfeição o seu papel. Aliás a Cruz Vermelha até estava duplamente representada, pois o stand da CSIF também lhe pertencia em parte e também foi por ela dinamizada. Agora que estamos em altura de muitas destas festas, reparem por onde forem passando, nos stands das coletividades e depois digam-me se o da SRC era ou não, apesar de sóbrio e simples, do melhor que por aí se vai vendo ao nível de coleticvidades deste tipo. E espantem-se, a direção precisou de ajuda para esta parte, pediu a um sócio e ele foi lá e disse presente. Este não é daqueles que só falam, diz é muitas coisas que incomodam e isso paga-se caro.
Naquilo a que eu chamo de atividades de dinamização da feira que não foram organizadas pela Colos XXI, adivinhem quem lá estava. Delegação de Colos da Cruz Vermelha e a Sociedade Recreativa Colense. Mais uma vez a fazer o seu trabalho. Bem feito, como se quer e a contribuir ativamente para a valorização da feira. É isto, tem que ser por aqui o caminho das associações na feira de S João.
Algumas coisas que na minha perspetival correram menos bem e outras claramente mal.
Sabem o que vos acontecia após a abertura da feira, pelas 20 horas de sexta-feira se quisessem jantar? Ou comiam uma bifana ou iam ao café da bomba.
Mais uma vez uma regressão em algo que bastava que todos fizessem como foi feita no ano passado. Sim, no ano passado pelas 20 horas era possível jantar em vários locais da feira. Outra que reparei e que vi que incomodou muita gente, os carros dentro da feira nas horas de movimento, todos os dias ,junto às barracas de comes e bebes. Meus amigos, a feira tem um horário e este deve ser respeitado, carros e muita gente podia ter dado mau resultado e dá um péssimo aspeto. E só poupavam uns 30 metros de viagem. Não se faz.
Ainda bem que havia esplanadas, se não, estou mesmo a ver até onde iam com os carros. Mais uma vez, lá estavam os do costume, Delegação de Colos da Cruz Vermelha e a Sociedade Recreativa Colense e neste caso com pena minha de não estarem outra vez sozinhos pois estavam claramente mal acompanhados. Continuo com a minha opinião que a participação do Clube de Caçadores Os Fixes não trás nada de novo á feira e foi em má hora que voltaram depois de no ano passado se terem retirado. Esta associação tem participado numa atitude biológica de puro parasitismo em relação à feira, em contraste com o mutualismo das outras duas atrás referidas. Já aí foi falada a exposição dos cães, não sei se esta associação este ano voltou a dar o mesmo golpe e a ludibriar quem trabalha para a feira mas sei que nos anos anteriores foi assim, prometiam uma atividade que depois acabavam por não fazer e limitavam-se a mamar na teta da feira e a levar o lucro para a associação. Aliás no ano passado em que o preço de participação subiu de 50 para 200 euros, foram os primeiros a retirar-se. Pelo mesmo caminho seguiu este ano a Associação da Ribeira e Campo Redondo, faturar sim, colaborar no desenvolvimento da feira nada. Aprenderam depressa, mas aqui culpo muito a Colos XXI por não se impor.
Muitos repararam no que aconteceu no final da tarde de domingo, novamente com o Clube de Caçadores Os Fixes. Começa a largada de touros e eles entram com as carrinhas de caixa aberta feira adentro, não respeitam quem está sentado a ver, param a carrinha em frente do público que estava noutras barracas e toca a desmontar que amanha é dia de trabalho. Prejudicaram os espectadores, prejudicaram a feira, mas como o objetivo de sacar umas coroas estava cumprido, ala que se faz tarde. Compreendo perfeitamente o desalento de quem estando por dentro da coisa se lamentou, “ A feira tem um regulamento, mas se eles não o cumprem … “. Compreendo mas não aceito, é que há quem insista em não cumprir.
Outra coisa que imagino como correu foi o negócio que as barracas de comes e bebes fizeram, apesar da assustadora concorrência que lhes foi movida por aquilo a que eu chamei “ Tenda VIP da feira “, aquela onde os artistas comiam. Foi algo que ultrapassou tudo o que era expectável, só me fazia pensar que o Restaurante dos Gordos tinha voltado em modo de espaço vip. Aqui houve concorrência a sério ao pessoal que pagou para vender. Também da parte de algumas associações houve uma atitude que já o ano passado tentaram instalar, o venderem bebidas que não foram compradas ao fornecedor oficial da feira. A Sagres, paga e bem, para estar representada, não se deve por meia dúzia de patacos ir comprar á concorrência. Acreditem que se os números do que foi comprado por cada um fossem públicos a coisa era notória, assim só repara quem está mesmo por dentro do funcionamento da coisa. E mais uma vez temos a Sociedade metida ao barulho. Quem controlou todo o esquema da bebida? Os que mais trabalham para a feira, os outros limitam-se a criticar e a furar o esquema.
Se vos disserem que pagar 200 euros para vender comes e bebes e ainda assim participar na dinamização da feira é um valor incomportável, não acreditem. Há números públicos que desmentem isso. Quase todos nós temos acesso á Sociedade por exemplo, é esperar pelos mapas e fazer contas.
Musica. E continua o problema de contratar tarde e a más horas, quando já só sobra o refugo ou mais do mesmo. Gosto dos Saramagos, meia volta tenho sessões privadas e restritas com alguns deles, mas todos os anos a mesma coisa começa a enjoar. Diz que a seguir houve uma espécie de balho, mas nada a que se deva dar importância. Sábado e o famoso quizomba. Dispensava e preferia artistas de qualidade, mas foi o que houve e o que muitos desejavam. Não concordo que tenham trazido mais publico que no ano anterior, não vi a mesma enchente do ano passado, mas trouxe algo de muito positivo, segurou grande parte dos que estavam e ao contrário do ano passado a feira e os bares bombaram até às 4 horas com música no palco e a animação continuou depois junto aos bares. Era possível melhor, talvez. Quem clamava por este tipo de espetáculo, que aliás já oiço falar à vários anos, podia ter alertado que não devia ser só até ás 4 horas. A malta queria mais. E esclareça-me lá quem sabe, estes artistas não são assim uma espécie de 3ª divisão do Kizomba?
Também continuo a achar que a noite de domingo não deve terminar logo após a largada, é festa é festa e ao sol postinho é muito cedo para acabar a festa. Em 3 noites será sempre possível agradar a uma grande franja de pessoal.
Ah , já me esquecia e não preciso de o gabar porque já lho disse pessoalmente , sem Manuel Penedo e com esta Associação , não havia 1/3 desta feira .
Que venha a edição de 2016 que a malta está cá para balhar, beber, trabalhar se for caso disso, beber, comer e beber.

Pedro Gonçalves

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Presidente da Câmara Municipal Visita Freguesia de Colos

Está agendada para os dias 15 e 16 de maio, uma visita do Presidente da Câmara Municipal de Odemira à freguesia de Colos, dando continuidade à iniciativa “Sentir Odemira”, um ciclo de visitas do autarca José Alberto Guerreiro a todas as freguesias do concelho.

Com este programa de política de proximidade, pretende-se reforçar o contacto entre o executivo municipal e a população, registando as suas ideias, preocupações e necessidades, com vista à construção de um melhor concelho, com a participação de todos. A iniciativa decorre de uma das áreas prioritárias do actual executivo, que passa pelo incremento da participação cívica.
Na sexta-feira, dia 15 de maio, pelas 9.30 horas, o Presidente da Câmara Municipal e o Presidente da Junta de Freguesia de Colos, Manuel Penedo, visitarão o comércio local. A partir das 14.30 horas, serão visitadas algumas localidades da freguesia. Para as 19.00 horas, na Sociedade Recreativa Colense, está agendada uma reunião com empresários e entidades locais, proporcionando a discussão sobre assuntos de interesse para a freguesia. No sábado, a partir das 14.00 horas, a visita continuará pela freguesia, sendo visitadas várias aldeias.

Fonte: www.cm-odemira.pt 

Maratona de Ping-Pong na Sociedade Recreativa Colense

A Sociedade Recreativa Colense promove uma maratona de Ping-Pong no dia 16 de Maio


sábado, 14 de fevereiro de 2015

3º Track Day SRC para Motos MX/TT Quads/Moto4

Pela 3ª vez (2º ano consecutivo), a Sociedade Recreativa Colense, no dia 8 de Março, vai organizar um Track Day para Motos MX/TT e Quads/Moto4.
Este ano com a novidade da introdução de uma pista nova, feita de raiz junto aos terrenos do Campo de Futebol de Colos e com um perímetro de 1.700 metros.
Como já é hábito em Colos em organizações deste género, prevê-se que seja um dia de festa e convívio entre os amantes do MX/TT
Andamento livre, zonas espectáculo para público, serviço de bar, máxima segurança e visibilidade, entradas livres
Apareçam!

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Cante Alentejano, património imaterial da humanidade

Um grande dia para todos os verdadeiros alentejanos, o cante alentejano não elitista, é rural, popular, faz parte da nossa cultura e tradição, dos alentejanos, faz parte da nossa identidade como povo e região, e os verdadeiros alentejanos nunca desistiram nem perderam as marcas da sua identidade e raízes. Por isso, a nossa identidade é a nossa luta e a nossa força é a nossa identidade, o cante alentejano é uma parte muito importante dessa batalha.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Inauguração do Espaço Recreativo na Sociedade Recreativa Colense

Foi inaugurado no passado dia 4 de Outubro o novo espaço recreativo da Sociedade Recreativa Colense (SRC)
Este novo equipamento é fruto do aproveitamento do quintal existente na sede da SRC e que estava completamente desaproveitado.
De salientar desde já o enorme esforço, visão e dedicação empregues nesta obra pela actual direcção da SRC liderada por Humberto Gonçalves, que depois de alguns contactos com o município de Odemira conseguio reunir os apoios necessários para avançar com o projecto.
As obras decorreram entre Maio e Setembro de 2014 e do espaço degradado que existia nasceu um pequeno complexo recreativo que, parecendo reduzido, faz toda a diferença para o futuro da SRC.
Construiu-se uma arrecadação, casas de banho, cozinha, bar e sala de estar, o espaço exterior foi aproveitado com a cobertura parcial do páteo transformando o quintal numa simpática explanada.
Na inuaguração estiveram presentes, para além da direcção da SRC, o Sr. Presidente do Município de Odemira, José Alberto Guerreiro, o Sr. Vereador Helder António Guerreiro, membros da Junta de Freguesia de Colos, convidados e sócios da SRC.
Entre os sócios marcaram presença o sócio Nº1, Sr. Mateus de Sousa, e quatro ex-presidentes da SRC, Manuel Penedo, Fernando Silva, Fernando Félix e Pedro Gonçalves..
Na breve cerimónia falou pela SRC o tesoureiro, Fernando Silva, que agradeceu todo o apoio ao Sr Presidente do Município de Odemira, à Junta de Freguesia de Colos e aos sócios da SRC.
Pela Freguesia de Colos falou o Sr. Presidente Manuel Penedo e pelo Município de Odemira o Sr. Presidente José Alberto Guerreiro, que elogiou e felicitou a SRC pelo empreendimento e, fazendo uma inconfidencia, destacou a humildade da actual direcção na ocasião da negociação para o apoio da obra quando tinham apresentado o projecto e pedido apenas dez mil euros para a realização da obra, ao que o Sr, Presidente da Cãmara respondeu que era pouco para a execução e ofereceu quinze mil euros, verba essa que tornou possivel o avançar do empreendimento.
Seguiu-se o descerrar de uma placa comemorativa e almoço entre os convivas que se perlongou tarde fora.
Abaixo deixo algumas fotos do dia da inauguração e do quintal em Maio de 2014 no inicio das obras:

Foto do actual presidente e de alguns ex-presidentes presentes com o sócio Nº1
Da esquerda para a direita: Fernando Félix; Humberto Gonçalves; Manuel Penedo; Mateus de Sousa; Pedro Gonçalves; Fernando Silva. 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Gerações - Alguns alunos no ano lectivo 89/90

Ano lectivo 89/90
Em cima, da esquerda para a direita:
Sandra Ramos; Fernanda Gamito; Carlos Nascimento; Professora Claudina; António Henriques
Em baixo, da esquerda para a direita:
Rita Silva; Ana Pereira; Rita Mestre; Linda Marques; Marta Catarino

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Nova atribuição de nomes a ruas e sítios em Colos

A Vila de Colos actualizou e ordenou a sua toponímia, ruas e locais ainda sem nome foram ordenados e nomes foram atribuidos.
São mais de uma dezena os novos nomes para as ruas de Colos, alguns homenageando figuras ligadas à terra ou ao concelho, como por exemplo a Rua Comandante Brito Pais, Rua Dr. Augusto da Fonseca, Rotunda Dr. Calapez Garcia, a Rua Miliciano José Manuel Raposo Gervásio, Rua D. Amélia Salema Falcão, Rua Joaquim da Cruz Souza, Largo Fernando Maia Júlio, Largo Brito Pais, Travessa Manuel da Fonseca ou Rua Militão Camacho.
Outros ligadas a figuras históricas e acontecimentos nacionais, como a Rua Vasco da Gama, Rua Florbela Espanca ou a Rua 25 de Abril.
Outros ainda evidenciando o próprio lugar ou como sempre foi chamado pelos locais, como a Rua do Lagar, Rua do Jogo da Bola, Rua do Rossio, Rua da Escola, Rua do Cemitério, Largo da Junta de Freguesia ou Rua do Poço Novo.
De enaltecer aqui a atribuição do nome do saudoso Caçoila a uma das "novas" ruas, ficando Rua Joaquim Vilhena Caçoila, figura que, apesar de já fazer parte do imaginário colectivo de Colos, fica assim imortalizado para as gerações futuras.
Em referência ao orago de Colos, a Ordem de Santiago, foi também criada, e muito bem, a Rua da Ordem de Santiago. Daqui saúdo os responsáveis pela crianção dessa rua, cujo simbolo, uma espada em forma crucífera, ornamenta o brasão de Colos.

sábado, 27 de setembro de 2014

Inauguração do novo espaço recreativo na Sociedade Recreativa Colense

No próximo dia 4 de Outubro a Sociedade Recreativa Colense (SRC) vai inaugurar o seu novo espaço recreativo com a presença do Sr. presidente da câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro.
Esta obra é fruto da muita persistencia da actual direcção, liderada por Humberto Gonçalves, para o aproveitamento do quintal existente nas traseiras da SRC e assim transformar e ampliar a sede da SRC para o dobro, criando mais valias e equipamentos inexistentes até agora.
O novo espaço conta com cozinha, sala de estar para refeições, casas de banho, arrecadações e uma enorme explanada parcialmente coberta.
Em breve darei mais pormenores sobre esta importante obra da nossa colectividade e colocarei fotos.


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

sábado, 23 de agosto de 2014

2º Torneio de Futebol de 5 SRC 2014 - Rescaldo

Terminou em festa no passado dia 9 de Agosto o 2º Torneio de Futebol de 5 SRC 2014.
Organizado pela Sociedade Recreativa Colense, em ano do seu 80º aniversário, esta segunda edição do torneio foi maior, melhor e mais atractiva para equipas e espectadores.
Desde logo pelo apoio de bar que este ano foi uma inovação e uma mais valia, passando pelo número de equipas inscritas e englobando também um mini-torneio infantil apoiado pela Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Colos e do qual já falei aqui.
O torneio sénior era composto por onze equipas inscritas, provenientes de vários sítios e clubes, a saber: SRC (Colos); A.R.C. (Airsoft Team); Pés de Chumbo (Amoreiras); Transgrândola (Foros do Locário); Borrussia do Outro Mundo (Colos/Relíquias)
JP Mecânica (Bicos); Os Cepos (velha guarda Colos e arredores); G.D.R.S.C.R. (Campo Redondo); G.D.S.L. (Santa Luzia); C.D.C.P. (Panoias); A.P.E.E.A.E.C. (Associação de Pais Colos) contado cerca de 150 jogadores inscritos.
Estas equipas foram agrupadas em dois grupos de onde se apuraram quatro equipas para disputar as meias finais e depois, no dia das finais, os jogos de 4º, 3º 2º e 1º lugares.
Foram apuradas para as meias finais as equipas Borussia vs Transgrândola e G.D.S.L. vs JP Mecânica ficando apurados para disputar o jogo da final as equipas G.D.S.L vs Transgrândola sendo as restantes duas apuradas para o jogo do 4º e 3º lugares.
Na noite das finais foi realizado o jogo final do mini-torneio infantil Reguilas vs Traquinas, o qual terminou empatado, sendo isso o que menos importou, realizando-se de seguida o jogo final.
Para além de nessa noite serem as finais, pouco mais haveria para falar se não fosse o "caso borrusia". Este caso, sobre o qual já muito se falou nas redes sociais, não lhe devemos dar muita importância, até porque as acções ficam com quem as pratica.
O incidente deve-se ao facto de a equipa do Borussia ter faltado ao jogo de atribuição do 4º e 3º lugares para o qual estava apurada, e sobre a falta de informar a organização da sua ausência, que foi premeditada pela equipa antecipadamente. Este acontecimento, que se deu conta apenas em cima da hora prevista para o jogo, provocou incómodo aos responsáveis da SRC e a desilusão dos espectadores, sendo encarada como uma falta de respeito tanto à SRC como à equipa adversária e ao público, apenas justificada pela falta de responsabilidade de alguns jogadores da equipa Borussia, que, sendo menores de idade, tudo pensam que podem fazer sem consequências. Para a história fica a triste figura que transmitiram, destruindo o crédito que adquiriram no decorrer do torneio, e a falta de respeito por todos.
Finalizados os jogos foram atribuídos os troféus respectivos sendo que a classificação ficou assim definida:
1º Lugar: G.D.S.L. (Grupo Desportivo de Santa Luzia)
2º Lugar: Transgrândola
3º Lugar: JP Mecânica
No final da noite e para acabar a noite em festa deu entrada o Rock no concerto de encerramento, através da banda odemirense Rock Never Ends que animaram o pessoal, especialmente os mais novos.
Para finalizar este rescaldo e para que as coisas não caiam no esquecimento é de salientar algumas dificuldades que a organização da SRC enfrentou para a realização deste evento, vendo os seus esforços barrados por coisas de menor importância perpetrados por pessoas que apenas visam dificultar eventos que não sejam da sua própria organização e responsabilidade, querendo chamar a eles todo o protagonismo local e pessoal.
Contra isto lutou a SRC, que, vencendo, e como sempre, quis apenas visar o enriquecimento desportivo e recreativo da Vila de Colos, honrando as sua vocação, contra aqueles que, parecendo ter as vistas cerradas com estas guerrilhas desnecessárias, acabam por tapar a visibilidade e desenvolvimento da terra, impedindo o alcance de novos horizontes, e isto, para além da intimidação à SRC, aplica-se a outros acontecimentos e situações, o que é triste e de lamentar a todos os níveis.

Até ao Torneio SRC 2015
Viva a Sociedade Recreativa Colense.