Novembro 2012, data já apontada em diversas agendas dos amantes do TT desportivo e recreativo como sendo o mês maior do TT a sul, com a realização do já grandioso Passeio TT Colos, edição 2012.
Eis senão que....... num golpe de teatro, tudo não passava afinal de uma mentira, um logro, um engano, um desmentido, afinal, segundo os responsáveis máximos pela Sociedade Recreativa Colese, (SRC), que muitas vezes se confundem e não se sabe bem quem são, afinal, escrevia eu, o passeio 2012 nunca esteve para se realizar, sendo anulado à nascença, como um nado morto. Triste sorte para um tão grandioso evento que tantos pilotos, motos, conhecidos e desconhecidos, amigos e simpatizantes de TT desportivo e recreativo, tanta gente trazia à nossa Vila de Colos.
Foi o flop completo......... a ineficácia no seu mais alto grau, a vontade da preguiça e a victória da incapacidade.
Como é possível, pergunto eu, e com conhecimento de causa, que um clube como a SRC, que tem orgãos directivos eleitos, capazes e jovens, e tem uma massa associativa sempre pronta a ajudar, assim como já o demonstrou no passado, como é possível, que esta gente deixe cair aquele que era já o maior evento realizado em Colos nos ultímos anos e para o qual outros deram o seu trabalho suor e lágrimas? Como foi isto possível ainda para mais quando era uma actividade que reconhecidamente, gerava receita, fazia dinheiro, sendo bem administrada e gerida, como tudo, gerava boas receitas e coadjuvada com outras actividades paralelas fazia desse final de semana, que até deveria coincidir, mais ou menos, com a data de aniversário da própria colectividade, fazia desse final de semana, uma festa para Colos e para os Colenses.
Mais uma vez a SRC não esteve à altura das suas responsabilidades e pergaminhos, revelando uma total falta de acção e iniciativa, coisa que, falando em jovens como os responsáveis pela colectividade de momento, começa a ser preocupante, até mesmo em termos clinico/psiquiatricos.
Devo reconhecer também aqui que estou a escrever este artigo com os dados que disponho, mas que, não obstante, de momento, ser "personna no grata" , nas instalações da SRC, não creio errar muito na análise que faço dos factos, ainda para mais quando estive directamente envolvido nos dois primeiros passeios TT da SRC e que , modéstia à parte, foram uns sucessos, deixando eu "a porta escancarada" para novos sucessos de futuro, comigo ou sem mim, porque ninguém é insubstituível, e o passeio practicamente já se fazia a ele mesmo, com meia dúzia de elementos, se tivessem vergonha, não fossem preguiçosos e tivessem gosto pela própria SRC, gosto por fazer acontecer, por mostrar trabalho e angariar fundos, qualidades que manifestamente, nenhum dos elementos mencionados demonstra possuir.
Do futebol nem gosto de falar, mas resolvi apenas abrir uma excepção para apelar aos responsáveis que se retirem das diversas competições onde estão inseridos, evitando assim males maiores para o grande nome de que a SRC tinha a nível de futebol de inatel e distrital.
É uma VERGONHA o que a equipa da SRC anda a fazer pelos campos de futebol por onde tem de cumprir calendário, é uma vergonha para os próprios jogadores, para o treinador, para os responsáveis e uma vergonha para a memória de todos aqueles que já cá não estando presentes fisicamente, estarão concerteza em espírito, e que muito lutaram também para levar este nome e este emblema aos mais altos lugares do futebol concelhio e distrital, e que agora o vejam , semana após semana ser enlameado e compurscado por todo o lado, sendo alvo da risota e gozo de todos.
Por tudo isso tenham vergonha e desistam enquanto é tempo e ainda estão todos vivos, visto que a média de elementos a dar entrada nos hospitais da região, por diversas razões, é praticamente de um por jogo!!
É pena que assim seja, é pena pelo nosso clube, é pena pela nossa terra, mas, como diz um antigo ditado popular, vão-se os anéis mas ficam os dedos, faço votos pelo interesse de novos elementos que certamente chegarão para repor a ordem e dar um pouco mais de dignidade aquela que deve ser um bastião de alguma cultura e recreio em Colos, a SRC como Força Viva da Freguesia, como forma de estar, de conviver e aprender, de encontro e lazer, um clube efectivamente empenhado em desenvolver e agrupar as diferentes gerações de Colenses numa verdadeira passagem de testemunho ao longo dos anos, como sempre foi e será.
Fernando Martinho