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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Soneto da separação

Eu sempre me pergunto a mim mesmo o porquê das coisas terem de mudar, o porquê de as pessoas se voltarem ao sabor do vento ou do tempo, como ovelhas, quando no fundo nos conhecemos todos deste pequenos!
No mínimo devíamos remar todos para o mesmo lado e evitar as divisões, lutar pela nossa terra e tratar de a desenvolver, e fazer crescer, a terra, nunca a desunião.
Cresçam, apareçam e unam-se pela vossa terra!
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De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente

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